Ser pequeno...
Se observarmos o sentido literal da palavra “pequeno”
temos vários adjetivos ligados a ele como, por exemplo, franzino; ou de pouca
idade; ou pouca importância; e outros significados tão importantes dentro de um
texto quanto podemos imaginar. Mas quando pensamos em relação ao ser humano,
queremos nos reportar a sua dignidade ou ao seu empenho humano pela conquista
de algo que, muitas vezes, imaginamos tão longe, impossível de alcançar... isto
que dizer apenas uma coisa: transformamos as dificuldades em obstáculos
intransferíveis, imutáveis.
Somos convidados todos
os dias, do ao acordar até ao se deitar, “matar um leão por dia”, romper com
todos os dogmas que adquirimos, que acreditamos, que aprendemos e que
construímos; romper com todas as ideias infundadas que não nos permite caminhar
em direção ao horizonte de oportunidade que temos (e, de vez em quando, em
momentos de baixaestima, o afastamos ainda mais!).
Não existe uma
receita pronta de experiências relatadas como na química ou uma fórmula exata
como acontece na física e outras ciências exatas; isso, sem sombra de dúvidas,
nos deixa diante de um imenso quarto escuro, vazio no interior. Reajamos diante
de tal situação. Deixemos de pensar no que não podemos fazer e nos direcionemos
para aquilo que queremos fazer porque será agradável, ou porque nos levará a
crermos em nós mesmos novamente. Isso podemos traduzir, ou melhor, explicar com
outras palavras: abrir o nosso coração e nos dar oportunidades de novos sentimentos;
abrir nossa mente e nos dar a oportunidade de novas experiências; redescobrir
em nós novos desejos, sabores, dissabores, segredos do nosso mais íntimo “ID-”.
Desta forma,
portanto, abrimos o nosso “EU” interior para descobrir um mundo jamais explorado
antes, por horas, dias, semanas, meses, anos, vidas... Descobrimos em nosso
interior, em nossa alma, um segredo desconhecido por tudo e todos (e até mesmo
por você e eu!): o coração bate para que, no decorrer das gerações, a
felicidade possa se tornar plena e absoluta...
Somos muito amados
por não sei quem (sei sim! Deus principalmente - e sem restrições!), somos
muito amados não sei onde (Você faz alguma ideia?)... Ah, deixemos essas
questões de lado já que não temos conhecimento para entendermos tão sublimes
sentimentos. Apenas entenda, neste momento que, há um “sentimento de afeto que faz com que uma pessoa queira estar com outra,
protegendo, cuidando e conservando sua companhia” – e se chama AMOR... é uma palavra
pequena, mas com um significado enorme e abrangente “capaz de se sobressair por
gerações e gerações”.
Claudemir
Oliveira Ribeiro
Professor de
Língua Portuguesa
Psicopedagogo
institucional e clínico
24/01/2019 - 17h14
24/01/2019 - 17h14
Nenhum comentário:
Postar um comentário