sexta-feira, 17 de maio de 2019

Introdução ao estudo da Línguagem e ideologia

"A partir do momento em que se constitui como ciência autônoma, a linguística passou a estudar internamente a linguagem. A preocupação básica passou a ser a análise das relações internas entre os elementos linguísticos. Estabeleceu-se assim a chamada linguística estrutural." (Fiorin)

A Linguística Estrutural experimentou duas situações distintas:
a) fastígio;
b) declínio.

Importantes estudiosos das Ciências Humanas:
a) Lévi-Strauss;
b) Dumézil;
c) Lacan;
d) Barthes;
e) e outros.

A Linguística passou por uma crise epistemológica:
a) o que a Linguística fez;
b) o que a Linguística deixou de fazer;
c) o que a Linguística pode fazer.

Reflexão ampla sobre a linguagem:
a) uma instituição social;
b) veículo das ideologias;
c) instrumento de mediação entre homens e natureza;
d) instrumento de mediação entre os homens e outros homens.

Perry Anderson, em A  crise da crise do marxismo:
- a linguagem é singular em relação às instituições sociais;
- as estruturas linguísticas têm um baixíssimos coeficiente de mobilidade histórica;

Embora concordando com Perry Anderson, cremos em sua concepção de linguagem é um tanto redutora, pois para ele a linguagem se divide em LÍNGUA e FALA. No decorrer do presente ensaio, ver-se-á um terceiro elemento - a IDEOLOGIA.

É necessário uma reflexão sobre:
- a questão das relações entre a ideologia e a linguagem;

"A nossa intenção é verificar qual é o lugar das determinações ideológicas neste complexo fenômeno que é a linguagem, analisar como a linguagem veicula a ideologia, mostrar o que é que é idealizado na linguagem." (Fiorin)



Claudemir Oliveira Ribeiro
Língua Portuguesa e Técnicas
de Redação
Pisicopedagogo Institucional e Clínico

Introdução: Linguística e Coerência Textuais

A LINGUÍSTICA TEXTUAL


A linguística textual começou a se desenvolver e ser estudada como ciência que estuda o funcionamento do texto se deu no início do século 60, na Alemanha.

Causas de seu desenvolvimento:

a) falhas das gramáticas no estudo das frases no tratamento de fenômenos:

I) referência;
II) definitivação;
III) relações entre sentenças com ausência de conjunção;
IV) ordem das palavras no enunciado;
V) entoação;
VI) concordância dos tempos verbais;

Esses termos são fenômenos  e podem ser explicados:
a) termos de textos ou referência 
b) contexto situacional

TEXTO (mais do que soma de enunciados): sua produção e compreensão derivam de uma competênca do falante - COMPETÊNCIA TEXTUAL.

Falante de língua deve ter competências:
a) Capacidade de identificar um texto coerente;
b) Capacidade de identificar um aglomerado de enunciados;
c) Reconhecer o sentido amplo da competência textual;

Capacidades de um falante:
a) parafrasear um texto;
b) resumir um texto;
c) ler um texto e atribuir um título;
d) produzir um texto a partir de um texto;
e) distinguir os diversos tipos de texto.

Capacidades de um falante implicam na competência textual! Nossa produção linguística (fala e escrita) se forma com textos e não com palavras isoladas, sem ligação, sem conexão.

O discurso - O texto
A fala - A escrita

Fatores de Textualidade:
a) contextualização;
b) coesão;
c) coerência;
d) intencionalidade;
e) informatividade;
f) aceitabilidade;
g) situacionalidade;
h) intertextualidade.


FAVERO, Leonor Lopes. COERÊNCIA E COESÃO TEXTUAIS.
       Ed. Ática. Série Princípios. 9ª edição.



Claudemir Oliveira Ribeiro
Língua Portuguesa e Técnicas
de Redação
Psicopedagogo Institucional e Clínico 



O TEXTO E SUAS MODALIDADES

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