"Mas devemos defender-nos de toda palavra,
toda linguagem que nos desfigure o mundo,
que nos separe das criaturas humanas,
que nos afaste das raízes da vida."
(Érico Veríssimo)
A revista americana Newsweek se fazia anunciar como aquela que não persuadia, mas informava.
A revista parecia desejosa em:
- convencer-nos acerca do conhecido mito da neutralidade jornalística;
- desmistificar um demônio que vincula à persuasão alguns qualificativos:
a) fraude;
b) engodo;
c) mentira.
É necessário deixar claro:
- uma atitude antipersuasiva objetiva fixar uma imagem de credibilidade e respeitabilidade.
- o mais profundo aferramento aos princípios de uma informação incontaminada pela presença de interesses vários.
Pergunta-se: Estaria ela isenta do ato persuasivo?
A resposta é não. O próprio slogan da revista já nos remete a ideia de que estamos diante de um veículo marcado:
a) correção;
b) honestidade.
Na relação emissor - receptor, o mais importante é PERSSUADIR.
Isso nos revela graus de persuasão:
a) alguns mais ou menos visíveis;
b) alguns mais ou menos mascarados.
c) é possível afirmar que o elemento persuasivo está colado ao discurso.
É possível rastrear organizações discursivas que escapem à persuasão:
a) a arte;
b) manifestações literárias;
c) jogos verbais;
d) textos marcados por elementos lúdicos.
Nossa pretensão:
a) levantar questões pelo discurso persuasivo;
b) situar a história da persuasão;
c) revelar situações do mecanismo persuasivos no discurso verbal.
CITELLI, Adilson. Lingugem e Persuasão. 10ª edição. Ed. Ática. Série Princípios.
Claudemir Oliveira Ribeiro
Língua Portuguesa e Leitura
e Produção de Textos
Psicopedagogia Institucional e Clínica